Henry Fonda foi indiscutivelmente um dos maiores atores já produzidos pelos Estados Unidos. O cineasta austríaco Alexander Horwath impulsiona essa verdade evidente em seu documentário propositalmente expansivo “Henry Fonda for Presidente”. O filme postula de forma convincente que Fonda era, cinematicamente, a personificação da própria América.
Horwath reuniu uma grande quantidade de material de arquivo de cinema, televisão, rádio e muito mais para defender seu caso. Ouvimos não apenas do próprio Fonda, mas de Peter e Jane, as crianças Fonda que seguiram os passos profissionais de Henry.
Mas o ponto de apoio da qual Horwath concentra principalmente sua visão de Fonda é uma entrevista de 1981 com o jornalista Lawrence Grobel para a revista Playboy; Horwath toca seções da fita por toda parte. Fonda soa em forma áspera, seu distinto twang do meio -oeste incluído por Rasp. Ele também está de mau humor. Sua irritabilidade está se preparando e triste. Ele morreria no próximo ano.
O filme viaja pelos Estados Unidos, levando -nos a lugares significativos na vida e na filmografia de Fonda, começando com a real vila de Fonda, no norte de Nova York. Henry era um descendente do fundador daquela cidade, que foi morto e escalado em um ataque pela tribo Mohawk lá.
Horwath conclui que Fonda está interpretando seu próprio ancestral na “bateria de John Ford ao longo do Mohawk”. Mais tarde, o documentário mostra o corte de cabelo Mohawk de Robert De Niro em “Taxi Driver”, enfiando isso com um anúncio de TV antigo no qual Fonda exalta as virtudes de um brinquedo de espectador para a co-estrela do filme Jodie Foster. Essas conexões têm um valor de entretenimento abundante, mas Howarth sabe que eles significam mais do que apenas trivia: seus fios compõem o tecido da cultura americana, como é.
Henry Fonda para presidente
Não avaliado. Tempo de execução: 3 horas 4 minutos. Nos cinemas.