ANTT defende planejamento estratégico e inovação no transporte ferroviário durante a NT EXPO 2025 — Agência Nacional de Transportes Terrestres


Em um dos debates mais aguardados da NT EXPO, em São Paulo, maior feira de logística e transporte ferroviário da América Latina, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou presença, nesta quinta-feira (24/4), com um discurso contundente, técnico e, ao mesmo tempo, conectado com os desafios reais do setor ferroviário brasileiro. Representando a Agência, o Superintendente de Infraestrutura Ferroviária da ANTT, Alessandro Baumgartner, participou do painel “Concessões devolvidas: qual é o futuro do transporte ferroviário de cargas?”, ao lado de importantes lideranças do setor.

O painel abordou temas sensíveis como os entraves burocráticos para projetos privados, o reaproveitamento de trechos devolvidos e a necessidade urgente de políticas públicas que dialoguem com o dinamismo do setor logístico. Para Alessandro, “o futuro das ferrovias de carga no Brasil passa, necessariamente, por inovação regulatória, segurança jurídica e uma atuação estratégica que una o público e o privado na mesma direção”.

Com falas firmes e objetivas, o superintendente destacou três pilares fundamentais para o avanço do modal ferroviário:

  • 1. Ambiente regulatório mais ágil e seguro

A ANTT defendeu a simplificação de processos e a criação de marcos legais mais claros, que facilitem a entrada de novos operadores e a viabilização de investimentos. A burocracia excessiva ainda é um freio para muitos projetos com grande potencial de impacto logístico.

  • 2. Planejamento conjunto e de longo prazo

Segundo Alessandro, “o setor precisa parar de olhar só para o imediato e começar a investir em soluções que, de fato, transformem a realidade logística do país nos próximos 10, 20 anos”. Isso inclui desde a ampliação da malha até o uso de tecnologia de ponta e práticas sustentáveis.

  • 3. Aposta nas shortlines: nova vida a trechos ociosos

Inspirado no modelo norte-americano, o painel também discutiu a viabilidade das shortlines — pequenas ferrovias regionais operadas em conexão com grandes linhas. Essa pode ser a resposta para o reaproveitamento de trechos devolvidos, com ganhos diretos para a economia local, geração de empregos e redução de gargalos logísticos regionais.

O encontro reforçou o papel da ANTT como protagonista no redesenho do futuro ferroviário brasileiro. A Agência, além de ser um órgão regulador, tem atuado como articuladora de soluções sustentáveis, técnicas e de alto impacto para o país.

“Temos que parar de ver ferrovia como um problema e enxergar como solução. Mas isso só acontece com segurança jurídica, regulação moderna e compromisso com o futuro”, concluiu Alessandro.

Coordenação-Geral de Comunicação – ANTT
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