Uma equipe de documentários da cidade de Nova York instala a argentina rural em “Magic Farm”, uma sátira americana-abrangente que oscila entre o Pop Treat e o Indie Trifle. É a segunda característica do escritor, diretora e atriz Amalia Ulman (“El Planeta”), que em seu trabalho mostra um talento para o humor de Droll, um ponto fraco para pretender e uma propensão ao jogo.
A história segue Justin (Joe Apollonio) e Elena (Ulman), membros da tripulação que esperam salvar um segmento de TV sobre subculturas peculiares depois que uma gafe os aterrissa no país errado. No filme, Ulman faz uso de um elenco mais famoso-incluindo Chloë Sevigny como uma âncora de TV irritada-embora sejam os atores menos conhecidos do filme que se destacam. Apollonio, como criança-criança com uma queda, é uma delícia irônica, assim como a recém-chegado Camila Del Campo, que interpreta uma coquete local.
Engenhamente fervendo sob a loucura é uma crise de saúde que afeta a área agrícola por décadas. Esta é a piada do filme: se a tripulação pudesse tirar a cabeça de suas traseiras, eles descobririam uma mina de ouro do documentário de Gonzo.
Nos pontos, a “fazenda mágica” fica tão fortemente que se pergunta se Ulman sofreu seu próprio erro de pré -produção, prendendo seu elenco e tripulação na América do Sul sem o material para apoiar sua visão. Mas, combinando o assunto solto com um estilo visual enrolado – a certa altura, ela amarra a câmera na cabeça de um cachorro – Ulman sugere que ela sabe o que está fazendo.
Fazenda mágica
Não avaliado. Tempo de execução: 1 hora 33 minutos. Nos cinemas.