O Brasil que produz precisa de caminhos para seguir em frente. Foi com esse espírito que o ministro dos Transportes, Renan Filho, apresentou nesta terça-feira (20/5), na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, um panorama das ações estruturantes em curso, para os próximos dois anos, para destravar gargalos logísticos, acelerar obras paradas e promover investimentos sustentáveis e de longo prazo. Representando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o diretor-geral Guilherme Theo Sampaio participou e acompanhou o ministro na audiência pública, reforçando o papel estratégico da Agência na infraestrutura e desenvolvimento nacional.
Na pauta, temas que impactam diretamente a vida de quem está nas estradas, nos trilhos e nos centros de produção do país: concessões com tarifas mais acessíveis, implantação de pedágios eletrônicos (free flow), estímulo à contratação local e a retomada de obras que estavam paradas há anos. O encontro também destacou o protagonismo do agronegócio e a necessidade urgente de integração logística para garantir o escoamento da produção com mais eficiência e menos custos.
“A produção brasileira cresce a passos largos, mas ainda enfrentamos entraves históricos da porteira para fora. O Brasil voltou a investir com foco na eficiência, na inclusão e na sustentabilidade”, afirmou Renan Filho. Em números, a virada já é visível: os investimentos em transportes quase dobraram entre 2023 e 2024 em relação ao biênio anterior, com R$ 30 bilhões executados e mais de mil contratos de obras reativados.
- Foto: Divulgação / Senado
No setor ferroviário, destaque para as obras nas Ferrovias de Integração Centro-Oeste (FICO) e Oeste-Leste (FIOL), ambas conectando-se à Ferrovia Norte-Sul, eixo vertebral da malha ferroviária nacional. Também foi lembrado o projeto da Ferrogrão, que ligará o coração do agronegócio no Centro-Oeste ao Porto de Miritituba, no Pará.
No âmbito das concessões rodoviárias, o governo aposta em um modelo mais moderno e justo para o cidadão: são 13 leilões realizados desde 2023 e uma meta ambiciosa de chegar a 48 até o fim de 2025. Com o uso de tecnologia, como os pedágios eletrônicos, e diretrizes que favorecem a economia local, a nova política busca ampliar os investimentos privados, gerar desenvolvimento regional e mais conforto para quem usa as rodovias todos os dias.
Durante a audiência, os senadores reforçaram a importância da continuidade e do planejamento a longo prazo, além de alertarem para a necessidade de acelerar licenças ambientais e manter os investimentos acima de disputas políticas. Com presença ativa e institucional, a ANTT acompanha de perto as decisões que moldam o futuro da infraestrutura nacional.
“Mais que regular e fiscalizar, a Agência tem o compromisso de transformar caminhos em oportunidades para todos os brasileiros. Afinal, onde há estrada e/ou trilho, há também desenvolvimento, inclusão e qualidade de vida”, disse o diretor-geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio.
Coordenação-Geral de Comunicação – ANTT
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