Qual é a história que você contou a si mesmo sobre por que não pode ser completamente feliz no presente?
É algo como:
eu ficarei feliz quando recebo a promoção ou aumento salarial? Quando tenho X valor em minha conta bancária? Quando eu conseguir um carro melhor? Casa maior? Melhores roupas ou joias? Quando poderei ter filhos ou quando meus filhos forem mais velhos? Quando eu perder esses quilos ou entrar em forma? ou é algo totalmente diferente?
Há muitos que acreditam que são simplesmente mais uma coisa ou realização longe de eureka. O problema com o nosso desejo humano natural de estar sempre querendo é que o que temos ou quem somos nunca será suficiente. Quando nos concentramos naquilo que não temos, sempre precisaremos de algo mais, e sempre precisaremos mais.
Na cultura americana, trabalhamos no fim de semana, antecipamos os feriados e fantasiamos com férias sem estresse. Sonhamos com casas maiores, carros mais novos e a próxima melhor coisa com o pensamento de que quando conseguirmos, iremos finalmente poder ser feliz. Olhamos para o que temos com desdém e fantasiamos sobre como se tivéssemos apenas a próxima coisa seríamos curados. Quando grande parte do nosso tempo é gasto no futuro ou naquilo que não temos, perdemos a noção de ser gratos e presentes no momento. Em algum lugar próximo, há alguém que está pior do que você e que é mais feliz do que você, como pode ser isso?
“Até que você aprenda a linguagem da gratidão, você nunca estará em condições de falar com felicidade.” – Tinta Johnson
Não há um estado estável de felicidade nos esperando quando finalmente conseguimos aquilo que ansiamos. Se você finalmente se tornasse mais rico, mais inteligente, mais forte e mais bem-sucedido do que todos os seus amigos, provavelmente encontraria novos amigos que precisaria para impressionar ou se tornar ansioso com a preocupação de perder o que você conquistou. Quando finalmente conseguimos o aumento salarial, estávamos ansiosos porque talvez outra área de nossa vida nos tenha deixado em falta. A vida sempre terá altos e baixos, mas não precisamos deixar nossa paz e felicidade entrar e sair com cada fluxo e refluxo das marés oceânicas da vida. Sem uma prática de gratidão, o atual objeto de sua admiração acabará envelhecendo e perdendo o brilho.
O objetivo não é ser feliz no final da vida, mas ser feliz ao longo do caminho. Feliz é uma jornada, não um destino, e é descoberto simplesmente através da prática de ser grato por quem você é e pelo que tem no momento.
Como terapeuta, trabalho com os meus clientes para fortalecer a sua resiliência, para desafiar e reformular os processos de pensamento negativo que os impedem, e também para reconhecer que a vida que desejam pode estar mais próxima e mais alcançável do que inicialmente pensavam. Eu os ajudo a considerar o que realmente buscam, além de tudo o que possa estar obscurecendo sua visão. No final das contas, talvez não fosse uma casa maior ou um carro melhor que alguém desejava, mas sim o que essas coisas representam: validação, respeito e pertencimento.
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