O turbulento estado financeiro da Nissan pode estar em direção a um novo capítulo, pois os relatórios indicam que o CEO Makoto Uchida deve renunciar dentro de uma semana, de acordo com os relatórios da Nikkei e do Financial Times. Sua partida pode reacender discussões de fusão com a Honda, que anteriormente entrou em colapso por divergências na estrutura de propriedade, informou a Reuters.
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Liderança da Nissan em fluxo
Desde que assumiu o comando em 2019, a UCHIDA levou a Nissan por um período de instabilidade, tentando reconstruir a empresa após a dramática saída do ex -CEO Carlos Ghosn. No entanto, com as lutas financeiras da Nissan persistindo e a concorrência dos fabricantes chineses de EV, o conselho da empresa parece pronto para uma revisão de liderança.
Fontes dentro da Nissan disseram ao jornal japonês Nikkei que mudanças significativas de pessoal, inclusive no nível superior, são iminentes. A incapacidade de Uchida de garantir um acordo de fusão com a Honda é um fator -chave em sua saída. Seus potenciais substituições incluem o diretor financeiro Jeremie Papin, o diretor de planejamento Ivan Espinos e o diretor de desempenho Guillaume Cartier. Ainda não está claro se o próximo CEO será uma nomeação provisória ou permanente.
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Uma segunda chance em um acordo da Honda?
No início deste ano, Honda e Nissan se envolveram em discussões formais de fusão, que pareciam uma tábua de salvação para a Nissan. No entanto, as negociações entraram em colapso quando a Honda propôs que a Nissan se tornasse uma subsidiária e não um parceiro igual em um conglomerado recém -formado. Os executivos da Nissan recusaram a idéia, chamando -a de “decisão insana”.
Mas, com Uchida na saída, a Nissan pode estar mais aberta a reconsiderar os termos da Honda. Uma fonte da Nissan disse a Nikkei que, embora um acordo de subsidiária completo possa não ter certeza, “as negociações provavelmente prosseguirão na direção de aceitar o investimento da Honda”. Se for verdade, isso pode significar uma grande mudança na disposição da Nissan de ceder algum controle em troca de estabilidade financeira.
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Outras possibilidades de fusão permanecem
Além da Honda, a Nissan está explorando outros parceiros em potencial. Segundo a Reuters, a montadora está em discussões com a gigante de eletrônicos de Taiwanesa Foxconn, provavelmente de olho no avanço do desenvolvimento de veículos elétricos. O parceiro de aliança de longa data da Nissan, Mitsubishi, também enfrenta incerteza em relação ao seu papel em futuras parcerias.
A Nissan pode mudar as coisas?
As lutas financeiras da Nissan decorrem de anos de instabilidade interna, pioraram pela partida abrupta de Ghosn e problemas legais. Desde então, a montadora trabalhou para reconstruir sua marca e operações, mas os desafios permanecem. O aumento da concorrência no mercado de veículos elétricos, principalmente da China, e fortes rivais domésticos como Toyota e Honda continuam a pressionar a posição de mercado da Nissan.
Pensamentos finais
Se o próximo CEO da Nissan puder navegar com sucesso nas negociações de fusões-seja com a Honda, Foxconn ou outro jogador-, isso poderá fornecer à empresa um apoio financeiro e tecnológico necessário. Se isso significa que a Nissan permanecerá uma marca independente ou se tornará parte de uma entidade maior ainda está no ar, mas uma coisa é certa: grandes mudanças estão chegando para a lendária marca japonesa.
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